Depois do anúncio da insolvência da Associação
de Estudantes do ISEL, que foi seguido pela descida
de rating para “lixo comunista” – o nível mais
tóxico – por parte das agências de avaliação financeira,
começaram as manifestações dos lesados
desta associação.
Mediante tal situação de calamidade, a Direcção
do ISEL propôs a realização de um referendo
para decidir o Britexit - saida forçada de Brites da AEISEL. Segundo fontes próximas, quando o mesmo
soube que poderia ser forçado a sair da AEISEL,
começou a gritar com uma voz à Jerónimo de Sousa
que “A culpa é do imperialismo da Direcção do
ISEL que tenta roubar os estudantes!”, referindo
também que “Eu não pago as contas quando me
entregarem os recibos! Isso é tudo falso! Dinheiro
virtual só existe para enganar o proletariado!”, insinuando
que a direcção o tentou enganar com 53
cêntimos a mais na fatura da água.
Segundo a associação dos lesados da AEISEL,
todos os seus utentes se sentem lesados, porque
foi-lhes prometido uma AE “patriótica e de esquerda,
tendencialmente gratuita, de todos e para todos”.
A juntar a esta associação de lesados, juntou-se
a associação de lesados das concessões da AEISEL
que, em declarações ao IGNOBIL, afirmou
que “ há muita coisa que se faz sem dinheiro”,
relembrando a frase de campanha eleitoral do
presidente da AEISEL. Os ex-concessionários do
Bar do estudante, sala 13 e pizzaria exigem a diminuição
das rendas e a não discriminação das
baratas, que “são utentes como outros quaisquer”.
Poucos momentos mais tarde, Ricardo Brites foi
encontrado a chorar no seu gabinete grafitado,
recentemente decorado com estilo de beco da
Quinta da Princesa, enquanto gemia que “ Devia
ter continuado a jogar Farmville…aí sim era um
empresário de sucesso…”