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12/03/2015

BUZINÃO: AEISEL abre mais uma sala de estudo

No passado dia 16 de Janeiro, a AEISEL cedeu à manifestação de dia 15, feita pela AEISEL. Em entrevista ao IGNÓBIL, Ricardo Brites, o manifestante, referiu que notou uma grande abertura negocial nas conversações que efectuou com Ricardo Brites,o presidente. 

Graças ao buzinão, onde participaram 5 alunos, 2 cães e uma carrinha, foi possível abrir mais uma sala de estudo na AEISEL. 

O mesmo (o manifestante) promete que a luta vai continuar por uma associação patriótica e de esquerda, assim como promete lutar contra a AE pouco transparente e nada honesta, liderada por Ricardo Brites.

10/03/2015

Festa da Porca foi um sucesso

Como forma de protesto contra as más politicas da AEISEL desprovidas de soluções, em particular do uso abusivo da hashtag #naohacondicoes nas redes sociais , um grupo de alunos do ISEL  revoltados com a carência de condições e procurando preencher uma lacuna que consideram fulcral, decidiu boicotar a Festa do Porco, organizando a Festa da Porca. 

Através da página Não há Condições, Queremos Strippers e da hashtag 
#naohastrippers, foi marcada uma festa à mesma hora, no átrio principal do ISEL. A organização procurou abranger o maior número de alunos, contratando strippers masculinos, femininas, uma mulher-robô para satisfazer os cursos de fracas e servindo caviar em anões vestidos de bobos da corte. 

Para espanto dos alunos, toda a direcção do ISEL aderiu em massa e participou com entusiasmo, trazendo os bens encontrados no armazém secreto de Carlos Quadrado debaixo do ICA (descoberto por mero acaso, durante as recentes obras): um túnel para os anos 90 recheado com o melhor vinho do Porto, tinto Barca Velha, fruta podre, a esparguete dos concursos de pontes de Civil e ainda uma edição limitada do The Godfather feito com anões arquitetos, ao estilo Tomás Taveira.

Formigas da sala 13 iniciam movimento por mais refeições dignas e de qualidade

Num movimento criado nas redes sociais com o apoio dos sindicatos, as formigas do ISEL decidiram manifestar-se junto dos bolos da sala 13 - espaço da AE, explorado pela Universia. 

Segundo o porta-voz deste movimento, já há algum tempo que estão em guerra com as baratas, pois estas ocuparam o espaço da cantina do ISEL e começaram as investidas para ocupar também a sala 13. A situação tornou-se alarmante quando se mencionou uma possivel inspecção da ASAE. Entre as reclamações, também se encontra a inexistência de uma alimentação saudável, digna e de qualidade.

O IGNÓBIL entrevistou um dos manifestantes e o mesmo descreveu o estado de sitio em que se vive estes dias: “É horrivel! A comida aqui já era cara e a qualidade diminuiu...eu morava com a minha familía em um donut e tudo acabou. O que vou fazer à minha vida? Vamos ter que comer os funcionários e depois sabe-se lá mais o quê!”.

Na próxima semana terá lugar a primeira reunião com o sindicato das baratas e espera-se chegar a um consenso. 

LOBOTOMIA. - O "estado do Estado" do ISEL + BÓNUS!



Actualização: 
Um dia após esta publicação, por mera coincidência,  a AEISEL enviou o seguinte comunicado geral, via e-mail. Sim é mais do mesmo, mas colocamos uns comentários parvos para se entreter. 
Caros colegas, em nome da Direcção da AEISEL comunico-vos o trabalho realizado e a realizar pela Direcção. (va lá, já não comunicam por telepatia! )
Já foram varias as iniciativas promovidas pela a AEISEL começando pela participação no dia 12 de Novembro de 2014 na Manifestação Nacional dos Estudantes do Ensino Superior, colocando em prática logo desde o início do mandato o programa com que nos candidatámos, defendedo (Não entendo bem a lingua dessa gente..é simples, basta usares o corretor do word.) que as associações de estudantes (AAEE) têm como objectivo representar os alunos de cada escola, organizando-os e defendendo os seus direitos, reivindicando através de momentos de luta (Avante camarada, avante, junta a tua à nossa voz...Assim se vê a força do PCP!), de esclarecimento aos estudantes dos seus direitos e incentivando a participação dos estudantes na vida democrática do Instituto. Continua certa a forma com que identificámos a situação do ISEL que, no constante aumento de cortes no Ensino Superior, em especial atenção nos politécnicos, advém de uma política de destruição de direitos que assistem a todos, nomeadamente do Artº74 da Constituição da República Portuguesa  que defende um ensino gratuito para todos em todos os graus de ensino. (E tu vais resolver isso tudo numa AE...)
Participámos no ENDA Coimbra 2014, com vontade de aliar e construir, com outras AAEE, a convergência dos estudantes, aumentando a participação democrática e colocando em exigência aquilo que demonstraste no Mural (grafitti?): mais condições nas salas de aulas, na alimentação, melhor Ensino Superior e um acesso mais justo a bolsas de estudo. Todas estas exigências têm sido deixadas para trás por politicas de desinvestimento e por tentativas de irresponsabilizar o Estado de garantir estas funções socias. (vá la...)
Mas também os nossos momentos de festa foram amplos, desde já salientado o ISEL OpenArt, com a participação de comediantes, e a já tradicional Festa do Porco, com muita alegria à mistura, sem deixar de salientar a irresponsabilidade de alguns estudantes que chegaram a partir vidros e sanitas nesse dia algo que para podermos manter estas festas seria dispensável. ("PAI , MÃE ELES ESTÃO ERRADOS! OLHEM OLHEM! ELES ESTÃO ERRADOS! NÓS FIZEMOS COISAS!!")
Já foram várias as reuniões com a Direcção do ISEL, para assuntos de acordos necessários para o funcionamento da AEISEL mas também para deixar claro, como os estudantes (ou seja, 5 pessoas e 2 cães) o fizeram dia 15 de Janeiro (recomendamos a leitura deste ignóbil) buzinando para terem mais salas de estudo, que continuamos preocupados com o regime parcial e com a abertura e melhoria das condições das salas de estudo e das salas de aula. (se eu escrever no facebook que quero um campo de cebolas e rabanetes à porta da minha casa, acho que não vão aparecer. Mas já me manifestei!) Continuamos a afirmar que a razão do ISEL estar assim, ou de grosso modo do Ensino Superior ter estas condições precárias, não é, maioritariamente culpa das suas direcções, mas sim de uma politica de cortes e retalhos na Educação. (ai agora já é? mas antes não era culpa da direcção e do governo, agora é só do governo?) Por isso é necessário aumentar a luta, uma luta comum dos estudantes de qualquer lado, uma luta pelos seus direitos, uma luta por mais financiamento, pelo acesso à bolsa entre outros tantos direitos que nos vão sendo retirados.(e a luta continua! Olha, acho que avariou...ou então está riscado...) Por tudo isto é preciso uma luta que retome o papel dos estudantes como parte fundamental do país, para que não nos obriguem a ser mão de obra barata, ou mesmo a emigrar, abandonando Portugal refugiados de uma política que nos deixa cada vez mais pobres. (oh Prista, muda de estratégia,não é assim... se queres militantes, tens que os embebedar na festa do Avante! e fazê-los assinar o papel)
Por isso dia 12 convocamos todos os estudantes do ISEL para levar uma fotografia das suas condições na escola para, em conjunto com outras AAEE de Lisboa, concentrar os estudantes à porta do Ministério de Educação e Ciência, às 14h30, inserido na exigência de “Não há Condições, Queremos Estudar”.(ver "Não há condições, queremos Strippers!") Convocamos também para que, nesse mesmo dia 12, também aqui no ISEL, nos concentremos às 13h30 na Escadaria Principal, para todos juntos irmos para a porta do Ministério.  (vão comparecer, mais uma vez, 5 pessoas)

Sem mais assunto de momento,
Saudações AcadémicasRicardo Prista Brites
E assim se conclui "É fácil fingir que se age, difícil é agir."