Depois de uma solicitação urgente à medicina do trabalho a pedido da actual direcção da AEISEL, foi realizada uma junta médica para analisar o estado mental da antiga direcção.
Ao que parece, os mesmos sofrem de uma variante de um transtorno psicológico conhecido, que para além de estas associado a amnésia selectiva e às mais variadas compulsões, apenas conseguem emitir alguns grunhos repetitivos e fazer construções frásicas simples que incluem sempre a palavra TOC, referindo-se à Técnica Oficial de Contas (e não ao Transtorno Obsessivo Compulsivo) que, segundo os mesmos, fez um mau trabalho e é a culpada de tudo e de todos os males do universo.
Consta que, desde a tomada de posse, a ex-direcção tem permanecido na AEISEL , continuavam a ter acesso aos computadores e agiam conforme as suas antigas funções, o que demonstra alguma confusão mental.
Tal ficou flagrante na última RGA realizada no dia 11 de Dezembro, onde teve lugar a apresentação do relatório de contas de 2013. Para além de parecerem um pouco perdidos do tempo (ainda acham que estamos em 2013), os mesmos respondiam a todas as perguntas com a dita expressão.
Perguntas como
"Como é que se sentem depois de sairem da AEISEL? "
R:"Foi a TOC".
"Porque é que os tablets não sao mencionados no relatório ?"
R:"Foi a TOC"
"Discriminem os honorários mencionados no relatório."
R: "Não sei, foi a TOC".
"Pergunta de despiste: 1+1?"
R:"TOC. "
O relatório da junta médica diz também que pode ser resultado de um sentimento de culpa e de uma tentativa forçada de deixar as culpas para terceiros. Em casos mais avançados, depois de vários anos de permanência na associação, pode até chegar a causar perda de cabelo, miopia e tiques de azeiteiro. A mesma junta recomendou a toma diária de benzodiazepinas para o resto da vida e o internamento forçado que teve inicio antes do último Natal, não vão eles barricarem-se no edifício do Estudante.